Me pego a olhar aquele cantinho que mal sabe,
mas guarda milhares de memórias suas.
Mal sabe ele o que guarda,
mal sei eu porque guardo.
Mal sabe ele as sensações que me dá,
porém, bem sei eu as consequências que isso terá.
O toque do piano torna tudo em volta mais melancólico,
e eu gosto disso.
A voz suave no aparelho de som canta canções que dantes nos descreviam,
que faziam parte de cartas e que, agora, são transportes e trilhos para as minhas memórias.
Não sei até onde conseguirei seguir sozinha com isso,
mas está bom por enquanto.
O "por enquanto" é o que por enquanto importa.
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